Tambores pela Terra

Pelo resgate do significado espiritual da experiência na Terra!

Vivemos um momento onde a distância do Ser Humano para com a Terra se tornou tão grande que muitas vezes esquecemos que somos seus “filhos”, pois dela dependemos para viver.

Ao calçarmos o primeiro sapato nos isolamos desta ligação, paramos de receber está energia e começamos a adoecer; nos tornamos insensíveis, mais intolerantes, menos amorosos e muito estressados.

Não notamos que evoluímos assombrosamente nossa intelectualidade e involuímos de forma vertiginosa nosso lado perceptivo e amoroso. Somos frutos de uma sociedade materialista, gananciosa e individualista.

Olhemos alguns dos filhos da Terra: os animais, por exemplo, vivem em harmonia com as estações, com suas necessidades e, principalmente, com a natureza, pois de modo algum tentam alterá-la.

Nós, seres humanos, recebemos o Dom da Transformação. Infelizmente, o usamos tão inadivertidamente, não pensamos em nossas gerações futuras ou no que será do planeta daqui alguns anos. Como poderemos viver nele em condições tão restritas? São milhares de perguntas e dúvidas sobre o futuro. Urge o tempo em que temos que mudar. Já aprendemos muito com o passado e muitas marcas terríveis deixamos neste tempo. Nosso futuro cada vez mais depende do que fizermos HOJE.

Com esta visão do momento atual é que o movimento Tambores pela Terra surgiu. Através dos trabalhos que realizamos, buscamos nos aproximar novamente de nossa Mãe Terra. Utilizando os ensinamentos dos povos ancestrais, baseado no Caminho Quádruplo e em outros sistemas de cura como a Cosmologia Energética e os Florais, nosso propósito é praticar e compartilhar uma visão curativa para Terra e para todos os seres que vivem sobre ela.

ninon cramer

Ninon Cramer

ninoncramer@terra.com.br

Desde muito cedo fui incentivado a participar de rituais, especialmente em ordens filosóficas milenares.

Mais tarde, quando comecei a trabalhar o meu desenvolvimento pessoal,encontrei um grupo ligado a um xamã que havia vivido com povos nativos do Equador. Conheci e pratiquei sua visão de mundo até que, por circunstâncias da vida, estas pessoas seguiram por trilhas diferentes.

Como nunca deixei de estudar e me interessar por tradições nativas, encontrei outro grupo que, baseados em sua experiência de comunidade, me apresentou uma realidade nova, vivenciando conceitos de sustentabilidade e, principalmente, o xamanismo transcultural, que é a sabedoria comum entre culturas diversas.

Foi mais ou menos nesta época que tive um sonho sobre construir tambores.
A partir do momento que levei adiante as orientações recebidas, entendi ter a missão de fazer e ensinar a arte do tambor, que é um dos trabalhos que facilito, desde o ano de 2000, tendo hoje mais de 3 mil tambores espalhados pelo país e fora dele.

Participei também de grupos ligados ao Xamanismo Andino e Norte-Americano e trabalhei com grupos de resgate da masculinidade profunda, liderados por Craig Gibsone, da comunidade de Findhorn.
Após realizar a Formação Holística de Base na Universidade Holística Internacional-Unipaz, tive a honra de ser o focalizador de uma das turmas de formação e de ser fundador e conselheiro-gestor do Campus Ilha de Santa Catarina.

Nesta caminhada a vida surpreendeu-me com o reencontro com Juan Uviedo, o xamã que viveu no Equador entre o povo Jivaro, e sua cosmovisão xamânica, o que ampliou o trabalho que realizo na área de desenvolvimento humano, com as leituras dos mapas gestacionais pela abordagem da Cosmologia Energética e a utilização das pedras como aliadas para ativar nosso cérebro e encontrarmos novos caminhos no Jogo das Pedras.

Devido aos atendimentos que realizo com Tamborterapia e Leitura dos Mapas Gestacionais, incluindo os workshops de xamanismo e confecção de tambores, fui buscar mais um recurso vibracional para associar ao meu trabalho. A Formação como Constelador Sistemico, este passou a ser um complemento poderoso ao ajudar pessoas nesta reconexão.

Cada vivência que ofereço, detalhada no link “trabalhos”, está baseada naquilo que aprendi com minha própria experiência como aprendiz. Fiz contatos com muitas outras pessoas que ensinam xamanismo, mas aqui me permiti citar apenas as mais diretamente ligadas ao que pratico atualmente.

Eu sou Ninon e assim falei, hey!